E por falar em Saudade...

                               

Isto que se chama Saudade, não tem cor, mas pode ter cheiro.

É algo que não temos como ver ou tocar, mas que sempre saberemos o quanto é grande.

Dizem que saudade é algo que pode alimentar um relacionamento amoroso mas também pode ser aquilo que sobrou dele.

Pode ser uma ausência suave ou um tipo de solidão.

Uma recordação de um momento ou de uma pessoa, que um dia, mesmo sabendo ser impossível, ousamos querer reviver e rever.

A Saudade tem seu lado de dor, aquela dor imensurável de quem encontrou e nunca mais poderá reencontrar.

Daquele que sentiu e nunca mais poderá voltar a sentir.

Este sentimento pode se misturar a outros e até mesmo multiplicar-se.

Dizem que a soma da saudade com a solidão é igual a Dor.

E que Saudade com Esperança resulta em Motivação.

A Saudade registra fielmente um momento ou todo o nosso passado, e torna-se a prova inconteste de que tudo que vivemos fica escrito em nossas almas.

Confessar uma Saudade é termos de assumir e reconhecer pelo menos para nós mesmos que na vida conhecemos pessoas e vivemos situações que foram boas e serão eternas, alimentando e nutrindo nosso espírito com a alegria de ter vivido e a tristeza de não saber se acontecerá de novo de forma semelhante, mas é isso que faz valer a pena a nossa existência.

São tantas as Saudades que temos de tantas coisas, que constantemente nos vem flashes de um tempo que não volta mais, através de pensamentos, músicas, perfumes, fotografias, lugares, fins de tarde ou madrugadas.

Desta forma nos resta tentar viver sábia e plenamente nosso presente, pois dele restará a saudosa lembrança para o dia de amanhã.

Vi muitas coisas escritas sobre a Saudade, por escritores famosos em vários canais de pesquisa e em meio a tantas coisas resolvi trazer pra cá este resumo de tudo que me alimentou.

Tudo isto, você deve estar se perguntando, porque falar de saudade agora?

No dia 16 houve uma blogagem coletiva sobre a Sua Cidade, e li algumas delas em especial a do meu amigo Guga, e naquele momento apesar de estar em minha cidade natal, me veio inúmeras saudades dos lugares que visitei, das pessoas que conheci, dos amigos que conquistei, das pessoas que perdi, da vida que não é mais como era antes.

Tirei horas no final de semana, revendo fotos, ligando para algumas pessoas que há tempos não falava, e isto apesar de aumentar de um lado a dor das minhas saudades, me acalentou por reatar alguns laços que pareciam desfeitos.

Serviu-me de colo - mas nos braços destas saudades, queria poder voltar o tempo, rir aqueles risos e até mesmo derramar aquelas lágrimas, que por várias vezes foram as últimas cenas vividas em alguns cenários.

Assim, me atrevi a falar um pouco da Saudade.

E por falar em Saudade, onde anda você?

onde anda estes olhos que a gente não vê?

...

Beijokas no coração.

Pesquisas e Imagens: Google